quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A musa inspiradora da intelectualidade...


"Ouse, ouse... ouse tudo!!
Não tenha necessidade de nada!
Não tente adequar sua vida a modelos,
nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém.
Acredite: a vida lhe dará poucos presentes.
Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la!
Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer.
Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso:
algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!"

Lou Andreas Salomé. Mulher incrível, encantadora, sonhadora...
Musa inspiradora de Rilke. Paixão platônica de Nietzsche. Envolveu-se com Freud.
Quando Lou escrevia, escrevia com a alma, com o coração...dá pra sentir.
Inspiradora, simplesmente, inspiradora. O mundo precisa de mais Lous: mulheres corajosas, à frente de seu tempo, sensíveis e idealistas.
Lou tem meu respeito!

"Uma felicidade toca, floresce ao longe,
Alastra em volta da minha solidão
E procura tecer para os meus sonhos
Um enfeite de ouro.
E ainda que
A minha pobre vida esteja gelada de madrugada
Inquieta e neve dolorosa,
A hora santa virá para ela,
Um dia, da sagrada Primavera..."


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Guernica.

“ Picasso estava em Paris quando soube do bombardeio da cidade de Guernica pelos fascistas, em 28 de abril de 1937. Ao tomar conhecimento de todos os detalhes da chacina, começa a pintar com fúria e emoção. Mais tarde escreveu: “Não, a pintura não é feita para decorar apartamentos. É um instrumento de guerra para operações de defesa e ataque contra o inimigo.”                                                              
  E como instrumento de guerra, ele usou o pincel: em branco e preto retratou todo o horror de homens, mulheres e crianças, de forma magistralmente trágica. E criou Guernica.                                                           Conta-se que Abetz, embaixador de Hitler em Paris, ficou tão impressionado com a obra que teria perguntado a Picasso, aparentando desinteresse:                                                                                                     -É obra sua?                                                                            
 O artista teria replicado:        
 - Não. Sua.” 

( CARRASCO, Walcyr. Picasso. Mestres da Pintura. Adaptado.)


domingo, 12 de maio de 2013

O educador millennial





Divulgando um pequeno artigo meu, divulgado no Blog do Sidnei Oliveira dia 29 de Abril , no Portal Exame.com . Nele, abordo uma questão que infelizmente ainda não é debatida na área da Educação: a geração y. Como será o educador millennial, que já chegou às salas de aula?


Essa semana durante uma de minhas aulas no terceiro ano do ensino médio, ao tentar me lembrar de um trecho de Las Casas, que tinha guardado em meu smartphone (lembrando que não posso manuseá-lo em sala), ouvi de um aluno: "Professora, até quando iremos ignorar a tecnologia na sala de aula?". Esse episódio lembrou-me do assunto que tanto necessita ser debatido. 

O link para o meu artigo no Portal Exame: O Educador Millennial


O artigo na íntegra:

"O Educador Millennial

A discussão sobre a tão falada “geração Y” há muito me interessa, afinal, faço parte desta geração. Muito procurei, mas não encontrei nos sites de busca, artigos que abordem a atuação da geração Y na área da educação, exercendo o papel de educadores. Há meses busco e encontro apenas discussões direcionadas à atuação destes jovens na área corporativa, burocrática, tecnológica...Jamais, na área da educação.
Ao buscar, encontrei diversos artigos abordando uma temática em torno da geração Y na sala de aula, sempre como alunos, nunca como professores. Mas nós já chegamos lá! Somos poucos, mas estamos já estamos lecionando, frequentando as salas dos professores das escolas por aí!
Desconheço o motivo de essa discussão ser praticamente inédita... Talvez pelo fato de que poucos “y” chegaram a essa área do mercado de trabalho, mas estamos chegando, e a necessidade de discussão aqui é enorme.
Atuar nesta área têm gerado em mim brainstorms constantes, pois meus alunos, assim como eu, cresceram na era digital e às vezes, tenho a impressão de que os profissionais da educação têm certa dificuldade de aceitação e até algum preconceito com as discussões em torno do que chamamos “Geração Y”.
O fato é: como aplicar na área da educação, onde tantas vezes predominam pensamentos conservadores, esse ‘’know-how’’ de geração Y? É mais difícil discutir essa questão, nesta fatia do mercado de trabalho? Como será a chegada dessa geração  na área da educação, no papel de professores...? E a relação deles com os alunos, diretores, coordenadores...? Acredito que há a necessidade de uma discussão imediata e torço para que seja em breve!"


 Não rende uma boa discussão? :)






terça-feira, 7 de maio de 2013

Inspiration...Bresson m'inspire!



Bresson sempre me inspirou...meu primeiro projeto museológico foi um projeto de exposição com as fotos dele: "Contrastes". Acho incrível...simples e incrível!











ps:: Olha, eu voltei! hahah :)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Aquelas crises de identidade...

Sempre que apareço por aqui, é porque estou passando por mais uma daquelas crises de identidade. Always. Foi assim em 2008, em 2009, 2010 e 2011. Não dei as caras em 2012, o que pode ser um bom sinal. Ou não.

Nas épocas em que postava nesse blog quase que constantemente, consegui reunir um bom grupo de leitores...colegas blogueiros, daqueles bem gente boa que fazem comentários cordiais nos seus posts e assim vão se criando laços blogueirísticos. Evidentemente, depois de milênios (já ultrapassei os séculos,nesse caso) sem postar, perdi todos os laços constituídos ao longo de posts e mais posts.

Tenho vontade de manter esse blog, juro que eu tenho! Mas só tenho o ímpeto de aparecer aqui de fato, quando estou no meio de uma dessas minhas crises de identidade. Pode ser que eu desapareça depois desse post e volte apenas na próxima crise de identidade, que pelos meus cálculos deve acontecer perto dos 30 (tenho 25). Pode ser que eu desenvolva alguns posts bobos durante a crise atual. Não sei, quem sabe?

Sinceramente, me acho muito desinteressante pra manter um blog. Não gosto de moda suficientemente pra forçar as pessoas a acompanhar meus "looks do dia". Minhas ideias políticas são assustadoramente extremistas para a juventude politicamente correta atual (calma, não sou nazista! apenas reaça demais!) e meus colegas comunistas rapidamente se recusariam a ler meu blog. Já pensei em narrar minhas aventuras em sala de aula, essas sim são divertidas, mas talvez apenas eu as ache divertidas. Eu gosto desse lance de cultura pop, mas acho que isso não atrairia leitores, a concorrência é forte por aí. Acho que não dou uma boa blogueira. Sorte das pessoas que nem lerão esse post.

Afirmo o que já afirmei outrora, não sei por quanto tempo posso sumir daqui, apesar da vontade (HOJE!) de manter esse blog...

É isso. Por hoje. Eu acho...whatever!




Ao som de: 

"E essa mania de lembrar de tudo feito um gravador..."